O que é cibercultura? Já ouviu falar nesse termo que se popularizou nos últimos tempos e que define toda a relação humana com os meios digitais? Pois é, vivenciamos essa realidade em muitos de nossos hábitos diários, em atividades rotineiras que já se tornaram parte de nossas ações – no trabalho, na comunicação, no entretenimento, nas compras, entre muitos outros parâmetros.

Embora seja fácil identificar muitos de seus conceitos, entender a cibercultura não é uma tarefa simples. Quem pretende realizar um trabalho na graduação, escrever um artigo, uma tese, ou para objetivos similares, precisa compreender todos os aspectos detalhadamente, das definições às principais teorias.

Neste artigo, apresentamos algumas visões de especialistas e algumas hipóteses sobre esse tema, um guia geral para os iniciantes e demais interessados. Todavia, para se especializar totalmente, vale a pena contar com um bom curso de cibercultura, formulado com tópicos completos e esclarecedores.

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Cibercultura: definições e principais teorias

1. As tecnologias de comunicação e a rede

Viver sem internet é praticamente impossível hoje em dia. Já estamos tão acostumados com as facilidades da rede e o acesso massivo a qualquer tipo de informação que muitas atividades passaram a ser realizadas no modo online. Ler mensagens, fazer transações financeiras e até as reuniões de trabalho são algumas rotinas que se tornaram digitais, visando a otimização do tempo e o aproveitamento de todas as ferramentas que a tecnologia oferece.

A comunicação, no caso, se tornou totalmente mutável, evoluindo a níveis surpreendentes em um curto espaço de tempo. Há 10 anos as mensagens de texto ainda eram os meios mais eficazes, hoje em dia temos aplicativos modernos em que é possível conversar em tempo real, enviar fotos e até interagir por vídeo. Surpreendente ou não, essa é apenas uma pequena parte de todo o universo da cibercultura.

Esse movimento está ganhando força e abre margem para uma porção de teorias. Podemos identificá-lo tanto nessa dependência digital humana quanto em uma série de aspectos, principalmente com a ascensão das chamadas tecnologias de informação e comunicação (TICs), ou, como define o autor Pierre Lévy, a revolução digital. Segundo ele, "as mudanças das técnicas, economia e costumes estão mais rápidas e desestabilizantes". O quadro de mutações é tão grande que mal conseguimos acompanhá-lo, o que gera até certo transe frente a tantas novidades – para se ter ideia, atualmente a sociedade de massa se transformou em sociedade de rede, em que as relações estão, literalmente, conectadas.

Essa é uma pequena introdução sobre o que é cibercultura e sua influência sobre nossos hábitos, ainda apresentaremos muitas teorias interessantes para nortear seus estudos nesse segmento tão importante. Lembrando que, em nosso curso online relativo, há guias ainda mais ricos e completos.

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2. A cibercultura por Pierre Lévy

Pierre Lévy é um dos maiores estudiosos sobre cibercultura do mundo. Suas obras são ótimos referenciais para entender o impacto da internet e dos meios digitais na sociedade, não é à toa que grande parte de seus livros são a base para este artigo e todos nossos cursos online correlatos.

Em seu famoso livro "Cibercultura", o autor revela que esse movimento é responsável por uma série de técnicas que se aplicam a praticamente todos os campos do conhecimento e as relações sociais, da educação à arte (como até um aprimoramento da indústria cultural), da organização do território físico para o ciberespaço, no qual tudo passa a ser programado, conectado e interativo – principalmente no comportamento humano até as mais variadas ações.

Lévy analisa tanto a parte benéfica da cibercultura, sobretudo em termos de educação, até os fatores desfavoráveis que pode acarretar. Se por um lado as TICs facilitam o acesso a uma variedade de cenários e contribui para o aprendizado, por outro acabam tornando as relações pessoais mais distantes e até gerando conflitos.

O mundo virtual, a inteligência coletiva e as redes digitais são amplamente destacadas pelo autor por todo o livro, porém há espaço também para inúmeras problematizações acerca desses fenômenos, algo como uma "abordagem dos dois lados" da cibercultura. Para ter uma ideia, vale considerar uma afirmação sobre o que ele chama de comunidade virtual:

“A cibercultura mantém a universalidade ao mesmo tempo em que dissolve a totalidade. Corresponde ao momento em que nossa espécie, pela globalização econômica, pelo adensamento das redes de comunicação e de transporte, tende a formar uma única comunidade mundial, ainda que essa comunidade seja - e quanto! - desigual e conflitante”.

Ou seja, embora o movimento facilite uma interação global de meios digitais e de comunicação estruturados, ainda é algo pouco democrático e precisa de ajustes. Se essa parte já leva a muitas reflexões, ao conhecer melhor as abordagens de Lévy nesse e em outros livros você ficará ainda mais impressionado. Saiba mais em nosso curso de cibercultura e demais cursos a distância voltados à sociologia e comunicação.

3. A cibercultura por Jorge González

O autor mexicano Jorge González é outra referência nos estudos atuais sobre a cibercultura e a cultura contemporânea numa perspectiva sociológica e com outras diversas abordagens. Suas pesquisas e obras são baseadas em grande parte na tese de grandes filósofos e especialistas, como Bordieu e McLuhan.

A teoria da aldeia global, principal objeto dos textos de McLuhan, é um dos aspectos mais salientados por González quando se trata da evolução e das metamorfoses geradas pela cibercultura, justamente porque o mundo está cada vez mais conectado, acessando novas informações e aprimorando seus métodos de comunicação.

Se o objetivo é criar um mundo totalmente digital, o autor considera interessante o propósito da cibercultura promover diversas ferramentas inclusivas sob aspectos sociais e educativos. Regiões e pessoas desfavorecidas podem contar com esses recursos para consumirem a mesma informação que a elite, o que garante uma real democratização, melhorando muitas carências – tanto que González usa a própria América Latina como base para esse cenário inclusivo.

A perspectiva "otimista" do autor sobre o movimento o levou a criar até um neologismo utilizado para designar os processos benéficos que é capaz de gerar. González propõe o termo “cibercultur@” (com o @ no lugar do a) para destacar seus dois principais objetivos: como objeto de estudo – no impacto das TICs na sociedade e especificamente em alguns grupos -, e como um valor de desenvolvimento social, no sentido de que toda essa informação e tecnologia dispostas pelo digital não acarretem apenas no acesso a determinados sistemas, mas também na melhoria de vários conceitos, sobretudo o conhecimento.

É nesse contexto que surge um dos maiores desafios da cibercultura: em vez de criar uma "inclusão" centrada apenas na tecnologia e seus recursos, é pertinente formar redes de comunidades que compartilhem conhecimentos e se estruturam de modo a promover reais mudanças, usando esses parâmetros para "retecer a malha social" focada no desenvolvimento.

Além dos estudos desses dois autores principais, o Curso Online Cibercultura apresenta outras óticas interessantes e complementares, focadas em assuntos como indústria cultural, inteligência coletiva, redes digitais, entre outros. Desfrute do melhor desse curso online estudando com autonomia e segurança, no local e horário que mais lhe agradam.

cibercultura

4. Principais teorias da cibercultura

Agora que você já sabe o que é cibercultura e tem uma base dos principais estudiosos dessa área, é bacana compreender algumas das principais teorias. A aplicação dessas hipóteses em trabalhos e teses – sobretudo da graduação – é fundamental, por isso todo estudante de comunicação, sociologia e até ramos ligados à tecnologia devem considerar esse módulo.

Cabe destacar também que os estudos podem ser fortalecidos com os cursos online com certificado, seja o curso de cibercultura em específico ou qualquer outra capacitação relacionada a temas complementares. O curso online referente à comunicação social é um ótimo exemplo.

Já a base para essas teorias é o livro "As teorias da cibercultura: perspectivas, questões e autores", de Francisco Rüdiger, em uma interpretação realizada pelo mestrando Charles Cadé, da UFPB. Conheça um pouco sobre elas e não se esqueça de se aperfeiçoar com os melhores cursos online do mercado.

A cibercultura e a polêmica sobre a técnica na era das massas

Após uma introdução sobre o conceito de cibercultura – que, segundo o autor, se articulam desde o tempo em que estava em voga os estudos sobre indústria cultural, de Adorno -, surge a primeira abordagem destacando três pontos de vista principais:

  1. os defensores das qualidades sociais, políticas, econômicas e culturais do movimento;

  2. os críticos e conservadores midiáticos da cibercultura;

  3. os ciber criticistas, aqueles que vinculam esse fenômeno ao poder e essa influência sobre o indivíduo.

Numa visão geral desses três segmentos são apresentadas as teorias de seus principais defensores. No primeiro caso, a aldeia global é destacada como um conceito de interação igualitária, que é capaz até de empoderar as pessoas e derrubar monopólios – sobretudo quando se trata do compartilhamento e troca de informações. Já a cultura da convergência - defendida por Henry Jenkins – fortalece a criação de projetos cooperativos, sobretudo na perspectiva comercial, na relação de empresas e clientes, por exemplo.

O aspecto antagonista, por sua vez, destaca o papel das mídias tradicionais avaliando que ainda se preocupam com um conteúdo apurado e de qualidade, o que não acontece quando os indivíduos produzem informações. As redes sociais contribuem para que vários dados sejam difundidos, porém a "falta de filtro" é ruim e até prejudicial em muitos casos. Os autores críticos ainda revelam que esses criadores autônomos são responsáveis por uma produção ruim, gratuita e precária, o que acaba com o profissionalismo e afeta até questões como direitos autorais.

Já a visão dos ciber criticistas explana a relação do desenvolvimento da técnica com a cibercultura. Basicamente, os autores dessa corrente defendem que o domínio da internet é parte da própria dinâmica de consumo e conceitos do capitalismo, embora também abra margem para uma soberania maior ao sujeito social. Se antes materiais e informações eram restritos a um grupo, hoje em dia estão ao alcance geral.

O pensamento cibernético

A teoria do pensamento cibernético analisa amplamente a formação da sociedade contemporânea em meio à ascensão das TICs, quais os principais fatores que levam à construção do conceito de cibercultura e toda a influência desses fatores em todas as interações humanas.

Se a cibernética constitui a ciência do controle das máquinas e dos seres vivos, os autores defensores dessa hipótese acreditam que a comunicação é o meio capaz de promover uma "reconciliação global", de modo que a relação entre homem e máquina impacte positivamente em muitos contextos. Como "organismos cibernéticos" e um envolvimento latente do ciberespaço, seria possível realmente organizar a sociedade, mudar parâmetros e ordenar aspectos problemáticos.

Cibercultura e era da informação

Manuel Castells é um dos grandes autores dos quesitos de cibercultura com a era da informação, destacado no quinto capítulo do livro com sua teoria de que a internet não se formou como um meio de comunicação propriamente dito. Para ele, trata-se de um cenário hipermídia que é focado apenas na convergência dos principais veículos e seus recursos.

O fato é que todos os seus processos "acabam com os limites que antes separavam a indústria da informação e entretenimento das demais formas de comunicação", ou seja, agora está tudo junto e, claro, facilitado. 

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O espólio de Marx

Aborda a concepção marxista da relação entre arte e tecnologia e a máxima da indústria cultural, criticada tanto pelos doutrinadores da Escola de Frankfurt quanto por especialistas como Walter Benjamin. Aplicada à cibercultura, essa tendência é vista como uma reprodução massiva, elaboração e comercialização do conhecimento – a geração de imagens e produtos audiovisuais é um forte exemplo.

O esquerdismo cibernético

Essa teoria destaca o surgimento de cenários antagônicos políticos em meio ao advento da internet e das redes digitais, salientando o lado em que a cibercultura é influenciada pelo poder dominante e a parte em que contribui para novas transformações sociais. Mesmo que haja propósitos voltados a uma possível "alienação", é importante destacar que os opositores ao estado atual das coisas (status quo) também têm espaço para criar e divulgar projetos de livre expressão, com suas próprias representações.  

O pensamento pós-humanista

Trata-se de uma visão que não atribui todo esse poder à tecnologia. Muitos especialistas acreditam que a máquina e todos os seus recursos, por mais incrível que pareça, nunca será capaz de ultrapassar a perspectiva humana, afinal, o homem a conduz.

Jean Baudrillard, por exemplo, apresenta perspectivas sombrias à cibercultura, na qual as pessoas usam esses sistemas para acabar com o diálogo e com as interações sociais puras, assim como utilizam a inteligência artificial para criar métodos automatizados que podem solucionar um problema, mas abrem espaço para adversidades maiores.

Uma verdadeira obra sobre todas as teorias da cibercultura, esse livro é essencial para seus estudos na área e é destrinchado com muito mais informações nos cursos a distância do Foco Educação Profissional. Não deixe esse material de lado e atualize-se com cursos online com certificado impecáveis.

4. Desvende todas as informações primordiais e especialize-se em cibercultura

Compreender o que é cibercultura pode parecer complexo, mas com bons guias explicativos propostos em cursos online, é possível assimilar todas as informações e aproveitar todo o conteúdo. Esse aprendizado é válido para muitas pessoas, sobretudo estudantes, acadêmicos e indivíduos interessados em ampliar sua ótica num assunto atualíssimo.

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