Doação de medula óssea: um assunto de extrema importância e que precisa ser muito disseminado entre os brasileiros. Afinal, qual é a sua necessidade? Quem pode fazer? Ela dá 100% de chance de cura? São inúmeras questões que envolvem esse procedimento e nós vamos expô-las aqui neste artigo.

O transplante de medula é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas. Essa é uma forma de tratar que relaciona não só a pessoa com a enfermidade, mas também quem tem as características compatíveis para doar e poder salvar sua vida.

É essencial que informações sobre como doar medula óssea e muitas outras sejam divulgadas em cartilhas, cursos online e artigos como este. Aqui no Foco Educação Profissional, inclusive, você encontra cursos a distância ideais para estudantes e profissionais de saúde, além do público em geral que deseja saber mais sobre conceitos e práticas desta área.

Há, por exemplo, cursos EAD indispensáveis para médicos e enfermeiros que trabalham no setor oncológico de um hospital ou fazem atendimento domiciliar, além de psicólogos e agentes comunitários que auxiliam pessoas nesta situação. Nós indicamos, primeiramente, o curso online Atendimento a Família de Pacientes com Câncer. Ele expõe um material completo acerca da vivência médico-paciente-família e como ela pode ser encarada da forma mais confortável possível. 

Um outro curso importante e que qualifica qualquer profissional do setor é o de Curso Online Fisiopatologia - Fundamentos Essenciais, que explana sobre as alterações ocorridas no organismo como um todo ou em um órgão determinado. Nele, você fica por dentro dos principais fundamentos da área e avanços em pesquisas no Brasil, sobretudo no que diz respeito às causas e efeitos de diferentes doenças.

Bom, essas são duas excelentes dicas para você que precisa de aprendizados amplos sobre doenças sanguíneas e tipos de câncer. E paralelo às didáticas destes cursos online com certificado, você poderá ficar atento aos princípios do transplante de medula óssea, os quais vamos explanar neste artigo.

Confira o conteúdo e depois aproveite o super desconto que o Foco Educação Profissional tem para alunos que decidirem fazer uma doação. É isso mesmo, o nosso portal, entre muitas outras causas, veste a camisa da doação de medula óssea e, por isso, todos doadores ganham matrícula e rematrícula gratuita. Vai perder essa? Para garantir esse benefício, basta enviar um e-mail através de "solicitação de chamado" e anexar o comprovante de doação. Simples assim, aproveite.

Entenda tudo sobre a doação de medula óssea

1 - O que é medula óssea?

Antes de discorrer sobre como doar medula óssea, é preciso entender o que é medula óssea. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), ela consiste em um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Esse líquido também é conhecido como tutano e é o responsável por desenvolver os componentes das células sanguíneas: os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos), e as plaquetas.

Para você compreender melhor, os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, pois protegem contra as infecções. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo nosso corpo e o gás carbônico para os pulmões. Já as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue, também essencial para a saúde.

Observação: É necessário tomar cuidado para não confundir medula óssea com a medula espinhal. A segunda é formada de tecido nervoso que ocupa a coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos do cérebro para o corpo todo.

2 - Por que o transplante de medula óssea é necessário?

O transplante de medula pode ser indicado para tratar cerca de 80 enfermidades, sobretudo linfomas e doenças autoimones. É possível realizar dois os tipos de procedimento: autogênico (células do próprio transplantado) e alogênico (de outro indivíduo). Abaixo vamos elencar as três principais doenças que podem ser tratadas com esse poderoso líquido.

Leucemia

A leucemia é um tipo de câncer que atinge a própria medula óssea. Ela se inicia depois que a produção de glóbulos brancos fica em total descontrole, fazendo com que a criação de células normais vá diminuindo pouco a pouco. Tais células normais são trocadas por células jovens anormais, fato que prejudica o funcionamento do sangue. Isso resulta em anemia, infecções, hemorragias, entre outros problemas que, recorrentes, podem levar à morte.

Existem quatro tipos de leucemia, as quais são muito mais frequentes em crianças. No entanto, é preciso saber que mesmo a leucemia sendo agressiva como qualquer outro tipo de câncer, ela apresenta um alto índice de cura quando descoberta precocemente: cerca de 83% ao todo. Um exemplo que podemos dar é da filha da atriz Luiza Valdetaro, que foi diagnosticada com leucemia aos 3 anos de idade, e aos 5, já havia dado sinais de remissão, quando não há mais indícios de células doentes no corpo.

Pela alta incidência em crianças, é preciso que haja profissionais super qualificados para atendê-las. Do diagnóstico ao acompanhamento pós-cura, vale aplicar conhecimentos específicos sobre o comportamento infantil e ajudá-las da melhor maneira. E por aqui há cursos online que atendem essa demanda, como o curso online Aspectos Relacionados às Doenças em Crianças, bem completo e eficiente.

Anemia aplástica

A anemia aplástica é um tipo de doença auto imune e idiopática, ou seja, sem causa definida. Ela ocorre quando a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada de sangue, produzindo sintomas como palidez, marcas roxas na pele e longas hemorragias mesmo em pequenos cortes. Ela apresenta dois níveis: anemia moderada ou severa (grave).

A anemia aplástica merece atenção total do paciente, pois um tratamento defasado pode levar à morte devido a infecções. Encontrar doadores compatíveis se faz uma das missões mais importantes para quem é afetado por essa doença também.

Mielodisplasia

A síndrome mielodisplásica ou mielodisplasia é uma condição na qual a medula óssea não consegue produzir células que formam o sangue em quantidade suficiente. Isso acontecer por que a medula óssea começa a formar células anômalas ou clonais. O perigoso, é que essas células geralmente evoluem para fases mais graves de leucemização. Sendo assim, ela também pode ser considerada um tipo de câncer ou doença pré-maligna.

Essas três e outras dezenas de doenças têm maiores chances de serem tratadas se houver uma doação de medula. É essencial que profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros estejam aptos sobre todos esses tipos de enfermidades para poder oferecer um atendimento mais humanizado e aprofundado aos pacientes. Se é o seu caso, busque sempre melhorar seus conhecimentos. Hoje há diversas formas para isso, como cursos a distância, palestras e cartilhas oficiais.

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3 - Como é realizado o transplante?

Quando é dado o diagnóstico de uma doença autoimune ou câncer, o especialista pode sugerir o transplante como forma segura de tratamento. Mas no que ele consiste? Bom, esse é um tipo de tratamento que propõe a substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. Inclusive, o curso online Citologia pode auxiliar profissionais a respeito da estrutura, formação e funções das células.

Há algumas maneiras de promover esse transplante. Como já falamos, pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente; alogênico, quando a medula vem de um doador; ser feito a partir de células obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Tecnicamente conhecido como TMO, o transplante de medula deve acontecer ao mesmo tempo que processos comum ao câncer e doenças autoimunes, como a quimioterapia, pois eles ajudam o organismo a receber um novo tecido, rico em células progenitoras que vão reconstruir as funções normais do sangue. É um procedimento que pede cautela e paciência, pois demanda um tempo para se estabilizar. 

Após o transplante, a possibilidade de cura é alta e real, no entanto, há casos da medula "não pegar", como é a forma popular de dizer que o processo não deu certo. Segundo o Hospital Inglês, especializado em TMO, até o primeiro ano, o transplantado pode sofrer complicações decorrentes do regime de condicionamento,  infecciosas, doenças do enxerto contra o hospedeiro aguda, doença do enxerto contra o hospedeiro crônica,complicações tardias, rejeição, recidiva da doença de base, etc.

Nas primeiras três semanas, o paciente deve ficar internado isoladamente no hospital recebendo cuidados específicos para não ser acometido por qualquer outro problema oportunista. Evoluindo positivamente e se recuperando, ele pode ir para casa, mas é necessário um acompanhamento periódico constante.

O êxito da doação de medula óssea e do transplante depende de diversas condições. Entre elas estão a compatibilidade entre o doador e o paciente, o estágio da doença, como está a saúde do receptor e os cuidados médicos recebidos. É primordial que haja um atendimento especializado a estes pacientes, levando em conta, além da aceitação da medula, o estado psicológico deles, pois é um momento que causa muita ansiedade.

Por isso que enfermeiros, auxiliares, voluntários, entre outros, precisam ter um conhecimento abrangente sobre esse tipo de paciente. Eles têm um papel fundamental na recuperação de pessoas que acabaram de ser transplantadas, ajudando com saberes técnicos, claro, e também conferindo o apoio que eles tanto necessitam.

Uma boa notícia é que cursos online com certificado contêm materiais a respeito dessa temática. Eles são perfeitos para auxiliar estudantes, estagiários e profissionais que trabalham em hospitais e clínicas e querem melhorar o seu nível de atendimento. Um deles é o Curso Online A Enfermagem e o Processo de Cuidar, que apresenta um conteúdo completo para quem trabalha ajudando pacientes diversos.

O papel do cordão umbilical

O sangue do cordão é uma das fontes de células-tronco para o transplante de medula óssea e este é o único uso deste material hoje em dia. O transplante é indicado em caso de leucemias, anemias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásica hipocelular; osteopetrose, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.

De acordo com o INCA, as células-tronco são muito especiais. Elas surgem no ser humano ainda na fase embrionária. Após o nascimento, alguns órgãos ainda mantêm dentro de si uma pequena porção de células-tronco, que são responsáveis pela renovação constante desse órgão específico.

Duas novelas da Globo trouxeram esse assunto à tona, repercutindo para o Brasil inteiro e aumentando o número de cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Foram Laços de Família (2000), com o papel de Camila, vivido por Carolina Dieckmann, e a mais recente A Lei do Amor (2016), com a atriz Isabella Santoni interpretando Leticia. Ambas tiveram leucemia e foram curadas após receberem doação de medula óssea de seus irmãos recém-nascidos, por meio da coleta de material do cordão umbilical.

Nas duas produções, foi encenado um dos casos que acontece entre os pacientes que esperam um doador. Quando não é encontrado um doador que seja compatível, algumas famílias encaram a missão de gerir um novo membro da família, que pode trazer chances reais de compatibilidade na maioria das vezes. Ou seja, o paciente deve ganhar um novo irmão biológico e, assim, receber a medula óssea de tal. 

Essa alternativa deve ser muito bem pensada, afinal, é uma nova vida que virá ao mundo. Contudo, é uma escolha de muitas famílias, e por isso elas precisam ser bem amparadas nesse momento. Para ajudar nisso, especialistas podem se capacitar em cursos EAD. Nossa dica é o curso online Educação em Planejamento Familiar, que mostra todos os cuidados que a família deve ter para receber essa criança, que poderá salvar a vida de um ente querido.

4 - Passo a passo da doação

Agora que você viu o que é medula óssea e em quais casos o transplante pode ser benéfico, chegou a hora de mostrarmos como doar medula óssea. Se você tem esse desejo, mas nunca soube ao certo como fazer, acompanhe esse tópico. Elencaremos o passo a passo seguro para você salvar uma vida.

  • Tome a decisão: estar certo de que quer fazer a doação de medula óssea é o primeiro passo para que o transplante lá na frente tenha sucesso, pois é um processo que exige responsabilidade e determinação do doador.
  • Faça o cadastro: decidiu doar mesmo? Dirija-se a um hemocentro de sua cidade para fazer parte do Redome, o único órgão brasileiro que recebe cadastros de doadores de medula. No momento do cadastro é recolhido em média 5 a 10 ml de sangue para que seja feito o teste de compatibilidade entre doador e receptor.
  • Aguarde: depois de cadastrado, você só precisará esperar. Quando há um possível receptor, o Redome entra em contato com você para que haja uma nova coleta de sangue para confirmar de compatibilidade. Mas até achar esse receptor você deve aguardar. E vale saber que pode demorar meses ou anos, pois vai depender de achar a pessoa compatível.
  • Confirmação dos exames: assim que for cofirmada a compatibilidade, você será chamado para novos exames, que englobam testes físicos e laboratoriais. Isso tudo é para garantir a segurança tanto do doador quanto do receptor. Se tudo correr bem, você será encaminhado para fazer sua doação.
  • Coleta da medula: no dia da coleta, se dirigirá ao hemocentro de sua preferência - o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre o deslocamento. Você precisará ser internado em um centro cirúrgico para realizar o procedimento. É retirado cerca de 15% do volume de medula óssea do doador, sendo que ela se recompõe em aproximadamente duas semanas. 

5 - Requisitos para doar a medula óssea

Viu como o passo a passo de como doar medula óssea não é nada complicado? Felizmente, esse é um processo que não é carregado de burocracia e pode ser realizado sem maiores problemas. Porém, antes de ir a um hemocentro perto de sua casa, é preciso conhecer algumas regras básicas para você se tornar um doador em potencial.

  • Ter entre 18 e 55 anos de idade.
  • Estar em bom estado geral de saúde.
  • Não ter doença infecciosa ou incapacitante.
  • Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
  • Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
  • Menores podem doar desde que haja o consentimento dos pais via autorização judicial.
  • Pessoas com idade entre 55 e 60 anos devem ser avaliados caso haja extrema necessidade.

Está dentro dos pré-requisitos e tem interesse em se tornar um doador? Vá a um hemocentro como dissemos no tópico anterior e cadastre-se no Redome. Há opções em todos os estados brasileiros, veja essa lista com os endereços.

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6 - Dados sobre doação de medula no Brasil

O Brasil possui o terceiro maior banco de medula óssea do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o país tem mais de 4 milhões de doadores voluntários, isto é, fora da família do paciente. Desta forma, a chance de se encontrar um doador compatível por aqui pode chegar a 64%. Ótimos índices, não é mesmo?

Porém, há um problema no banco de medula do Brasil: a mistura de raças. Tal fator torna o processo de compatibilidade complexo, por isso encontrar doadores que tenham o mesmo perfil genético do paciente pode demorar consideravelmente. Contudo, o primeiro passo é doar, depois disso, os médicos e demais especialistas de saúde trabalharão para a fila andar.

Podemos citar o caso do eletricista Leonardo Pereira, que contou sua história para o Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Ele fez o cadastro como doador de medula em 2015 no interior de Minas Gerais e em 2017 foi chamado para doar. Ele foi até Belo Horizonte concretizar o ato. “Eu não tive dúvidas de quando me chamaram. Eu meu coloquei à disposição para fazer todos os exames, todos os testes que fossem necessários e dar continuidade no processo. Eu achei bom poder ajudar alguém”, disse.

Ao decidir doar, é imprescindível saber que esse é um gesto simples, mas que pode mudar o destino de muitas pessoas. E nessa hora, todos os artifícios são válidos, como espalhar cartazes e divulgar nas redes sociais. É isso que a família de Gabriela Souza, de 8 anos, que sofre aplasia medular, está fazendo. À matéria do jornal global, a mãe da garota contou que não há doador na família e tem feito de tudo para compartilhar a necessidade da filha.

O Inca ainda explica que o número de transplantes poderia ser muito maior, mas não é por que a cada cinco possíveis doadores, um não é localizado. O orgão diz que o problema é que muita gente muda o número de telefone, o endereço e não atualiza os dados no registro nacional. Portanto, sendo você um interessado em doar ou usuário já cadastrado, preste atenção quanto às informações passadas, mantenha-as atualizadas para você fazer o bem.

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Esse é um tema que propõe inúmeras discussões e trocas de informações. Espero que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o que é medula óssea e a importância de sua doação. É uma atitude que engrandece cada pessoa que a toma e, demorando ou não, é realizada para ajudar uma vida.

Para estudantes e profissionais de saúde especificamente, indicamos um conhecimento mais amplo em questões e procedimentos técnicos para aplicar no atendimento a pacientes. Cursos online com certificado podem ser de grande valia para garantir um reconhecimento maior no mercado e conseguir atender com mais excelência. Hospitais, clínicas, hemocentros e, principalmente, pessoas estão esperando por profissionais que sejam mais humanos, engajados e qualificados.

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